segunda-feira, 1 de agosto de 2016

2009

E depois há coisas  que deitamos à água: mandamos fora e vemos a sombra da morte no fundo do oceano, a àgua profunda que tudo leva para sempre.
  Pesos mortos, cadáveres decompostos que trazemos às costas e nos deformam a cervical: tempo em que nao sabíamos que tinhamos um nome e um corpo
( quando não sabia que perdia tempo para  sempre)

- de facto, eu nunca vi o tempo levantar-se e passar

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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença

  ler aqui:  https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/