quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Oxy
Talvez nunca te consiga agradecer o que fizeste por mim.
A forma como o teu corpo me esperou no aeroporto e como soubeste receber-me a mim e ao que ainda trazia comigo debaixo da pele.
Ensinaste-me o que uma ilha tem de melhor: que um ilhéu também pode ser o mais lindo lugar do mundo.
Sambamos e rimos bêbedos em cima de um morto: ajudaste-me a calcar ainda mais uma pequena sepultura minha com a leveza que a nobreza de carácter nos confere - e que o nojo exclui.
- não, de facto há coisas que nenhum dinheiro compra
E agora amas e és feliz.
Que esse amor dure pela eternidade, que nunca o cheiro da podridão e do amor a morrer se aproxime de ti
- o cheiro da morte de um amor começa com discrição mas acaba inequivocamente ácido, entranhado na roupa e fétido.
Os bons deviam viver apenas coisas boas, os maus confinados ao martírio e ao frio.
E sim. Sobram-nos sempre as palavras: e uma boca, doce, que nos traz felicidade aos lábios.
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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença
ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
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INÊS LEITÃO nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo- Americanos pela Faculdade de Letras da Univer...
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porque eu já não sei escrever. -as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever. já não sei escrever. -os meus olhos,...
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