Sou eu própria a fazer isto comigo, sabes?
Eu sei o que acontece a seguir se me faltarem as forças agora.
Eu sei o que acontece a seguir se me faltarem as forças agora.
As cordas à volta dos pulsos e da boca fui eu quem as posicionei no meu corpo
sozinha,
enquanto os meus dedos da mão esquerda me caiam ao chão de tanta pena que tiveram de mim,
eles a caírem inteiros,
desde o osso que se desossou para se deixar sucumbir morto ao chão, à laia de suicídio de dedo
(eu a precisar tanto
que os meus dedos me ajudassem a dar o nó na boca porque ela quer falar-te e
dizer-te coisas bonitas; e eu sem puder, eu a tapar-me)
por mim, por não
pudermos ser
Os dedos da outra mão e os dentes que me faltam foi por fazer
isto comigo uma vez em que houve isto também.
Por fazer aquilo do impossível: desamar,
para nunca mais ter de passar perto da casa onde mora a dor.
para nunca mais ter de passar perto da casa onde mora a dor.
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