segunda-feira, 30 de maio de 2016
Do que sempre fomos
Ainda temos os mesmos pés no fundo da cama quando nos vimos da cabeceira,
ainda temos os mesmo dedos. Ainda temos alma e divindade
e ainda temos os mesmo dentes da boca que dizem
amor.
Ainda temos a mesma gargalhada
os mesmos dedos das mãos imperfeitas:
ainda sabemos viver a achar que somos eternos na nossa caverna.
Ainda temos luz
e verbo
e felicidade debaixo da cama.
Ainda somos os mesmos.
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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença
ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
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INÊS LEITÃO nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo- Americanos pela Faculdade de Letras da Univer...
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porque eu já não sei escrever. -as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever. já não sei escrever. -os meus olhos,...
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