É amanhã. O constrangimento da conservadora a perguntar
- porquê? porquê?
e eu pequena, tal como na 3ª classe, timidamente a responder à professora.
Não tenho medo hoje porque o tempo passou. Da mesma forma que o nosso também.O nosso tempo passou e acabou e amanhã seremos duas pessoas adultas que se conhecem a dizer adeus. Com a maturidade da idade adulta sem o medo das crianças.
A fresh start, vai fazer-nos bem.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
da Solidão 3
Ao segundo desmembramento já não há necessidade de afogar a solidão num tanque, nem há que temer que alguém tenha assistido à crueldade do afogamento.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
da Solidão 2
É mais um dia na caminhada: ninguém disse que ia ser fácil.
Vestir-me, lavar-me, comer sem ti ou sem aquilo que eu tinha na minha cabeça que íamos ser. Íamos ser muito felizes e ia durar para sempre. Não durou.
Rendo-me ao colo dos que juntam as suas pernas para deixar deitar e rendo-me desoladamente às suas declarações de amor.
P.S- Ando à procura de casa
Vestir-me, lavar-me, comer sem ti ou sem aquilo que eu tinha na minha cabeça que íamos ser. Íamos ser muito felizes e ia durar para sempre. Não durou.
Rendo-me ao colo dos que juntam as suas pernas para deixar deitar e rendo-me desoladamente às suas declarações de amor.
P.S- Ando à procura de casa
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
da Solidão
Estou a tentar viver comigo própria: precisava disto.
Precisava desta solidão tremenda, do vazio da casa-de-banho e da cama, do espelho. Precisava disso ou de alguém ao meu lado que fizesse silêncio para me ouvir ao pormenor. Precisava de alguém que me ouvisse de verdade.
Não encontrei o segundo, viro-me para a primeira hipótese como quem recebe uma prima afastada que veio para me ver.
(Esta é daquelas primas que fazem as suas camas mesmo ao lado da nossa)
Precisava desta solidão tremenda, do vazio da casa-de-banho e da cama, do espelho. Precisava disso ou de alguém ao meu lado que fizesse silêncio para me ouvir ao pormenor. Precisava de alguém que me ouvisse de verdade.
Não encontrei o segundo, viro-me para a primeira hipótese como quem recebe uma prima afastada que veio para me ver.
(Esta é daquelas primas que fazem as suas camas mesmo ao lado da nossa)
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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença
ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
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INÊS LEITÃO nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo- Americanos pela Faculdade de Letras da Univer...
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ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
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porque eu já não sei escrever. -as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever. já não sei escrever. -os meus olhos,...