terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Nabu
Talvez tenhamos morrido queimados no inferno de Ninive
e nenhum de nós se tenha apercebido disso.
Talvez, na tua lembrança, Ninive seja por si só o nosso inferno.
Talvez no nosso inferno as Palavras não entrem porque o inferno é o território do indizível
- e nenhum de nós disse inferno.
Talvez os corações, no inferno de Ninive, ardam abertos como fígados a grelhar numa chapa
de gordura que se incendeia.
Ou talvez o inferno de Ninive não exista.
Talvez apenas nós vejamos Ninive arder.
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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença
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INÊS LEITÃO nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo- Americanos pela Faculdade de Letras da Univer...
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porque eu já não sei escrever. -as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever. já não sei escrever. -os meus olhos,...
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