domingo, 26 de julho de 2020

Qual é a minha terra?


Madrepérola



15 de julho de 1887



meu querido filho,

a tua morte ainda na minha barriga foi o maior desespero que senti até hoje, e de alguma forma, amar-te, a minha maior alegria.

Acredito que uma mãe nasce quando nasce o seu bebé, mas no nosso caso, pelo amor que já te tinha, tudo foi diferente.

Desejei-te incansavelmente.

Escolhi para ti o pai perfeito que acredito ter-te amado de igual forma. O seu coração padeceu tanto como o meu, mas o nosso agradecimento por nos teres escolhido a nós, tornou-se a nossa madrepérola.

Queria que soubesses isso pela escrita.

Porque ela, como tu, é eterna.






Querida V.

  Não sei nada de ti e são 4h00 da manhã.  Não sei como as mães sobrevivem sem saberem dos seus filhos e não sei em que escola isso se apren...