domingo, 26 de julho de 2020
Madrepérola
15 de julho de 1887
meu querido filho,
a tua morte ainda na minha barriga foi o maior desespero que senti até hoje, e de alguma forma, amar-te, a minha maior alegria.
Acredito que uma mãe nasce quando nasce o seu bebé, mas no nosso caso, pelo amor que já te tinha, tudo foi diferente.
Desejei-te incansavelmente.
Escolhi para ti o pai perfeito que acredito ter-te amado de igual forma. O seu coração padeceu tanto como o meu, mas o nosso agradecimento por nos teres escolhido a nós, tornou-se a nossa madrepérola.
Queria que soubesses isso pela escrita.
Porque ela, como tu, é eterna.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença
ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
-
INÊS LEITÃO nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo- Americanos pela Faculdade de Letras da Univer...
-
ler aqui: https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/
-
porque eu já não sei escrever. -as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever. já não sei escrever. -os meus olhos,...
Sem comentários:
Enviar um comentário