Querido bebé J.D.,
Ao contrário do que aconteceu com a tua irmã, escrevo-te depois de te ter tido.
O nosso corpo muda, a nossa cabeça muda, mas tu, como segundo filho, amplias e acrescentas.
Se de alguma forma a V. veio ensinar-me a ser mãe, a ideia que tenho muito clara de ti na minha cabeça é que tu vieste para viver a tua vida entusiasticamente, e pelo meio, dar-me a enorme oportunidade de amar melhor, uma espécie de amor pacificado, bom e longuíssimo: os filhos trazem-nos uma eternidade de pés descalços que andam em frente.
Nasceste no dia em que o Papa aterrou em Portugal para um mega evento chamado Jornadas Mundiais da Juventude; as "navegadoras" perderam contra os EUA mas quase lhes deram um baile.
E tu vieste.
O teu parto foi hilariante, para não dizer extraordinário.
Ali estávamos com uma playlist de musicas a tocar que eu queria ouvir enquanto te paria e tu vieste no meio de uma música inusitada que sempre me faz sorrir quando oiço. Chama-se "Eu sou do Roque" e é de um músico muito peculiar chamado Marco Rodrigues . Tu decidiste nascer na parte que diz:
"Eu sou do roque
Não te deixes enganar pelo meu fato de gala
Não te esqueças, por favor, que o amor vale sempre a pena.
A vida na terra não tem garantias e tem pressa.
Le coeur de maman c´est toi toujours.
Parabéns!! Felicidades múltiplas e sucesso na caminhada
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