sexta-feira, 4 de julho de 2025

is anybody out there?


 Passaram-se mil anos e uma eternidade. As árvores agora  nascem na água, as crianças da terra e eu não sei de onde vim. 

Há sempre esta escrita que me salva na noite: eu a ver-me evaporar ao lume do trabalho, limpar com CIF os meus próprios vestígios de dor.

Não sei se os meus pés aguentam o mundo debaixo deles mais sem explodir. Não sei se ainda sei escrever como antes quando o prato era poesia, poesia, 

poesia.

Não sei, juro que não sei. Mas escrever costumava salvar-me. 
E às vezes eu precisa de ser salva.

is anybody out there?

 Passaram-se mil anos e uma eternidade. As árvores agora  nascem na água, as crianças da terra e eu não sei de onde vim.  Há sempre esta esc...