quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Toda a dor do mundo










mil vezes o meu útero ao teu
mil vezes a minha barriga por crescer
mil vezes a minha dor

mil vezes os meus orgãos
mil vezes as agulhas na minha pele
mil vezes as minhas pernas abertas.

mil vezes tudo o que de mau possa acontecer,
mil vezes os meus gritos e a minha sorte
mil vezes em mim toda a dor do mundo.


mil vezes as minhas lágrimas
mil vezes as minhas entranhas
mil vezes a minha dor.

2 comentários:

  1. Nadie puede aguantar todo el dolor del mundo,
    eso sí, pido que me juzgen con la indulgencia
    de quien ha cometido el crimen de nunca haber delinquido.
    SAL

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Entrevista - Alentejo Calling - Rádio Renascença

  ler aqui:  https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/24/migrantes-ajudam-a-construir-um-alentejo-absolutamente-novo-e-povoado/394895/