segunda-feira, 9 de julho de 2018

Se pudesses ler-me



Pergunto a mim mesma se quando o livro estiver pronto fará jus à tua altura. 

Algo sempre me diz que não, que a tua luz não precisa de um reconhecimento de massas deste género, que do lado onde estás já o tens, que isto é mais um Caminho meu que teu..

Descobri que amaste uma mulher sendo padre.

Não me embaracei com a informação mas fez-me posar a chávena de café e engolir em seco. Admirei-te mais, sabes, eras só um homem bom que servia Deus.

 Ela era uma mulher com a mesma causa que tu. E tão próxima de ti, non?

Sabes, no dia em que casei leram aquela passagem de Corintios 13. Aquela, a mais especial de todas,  a que explica o que o Amor é. Recordei-a por ti. Porque deves ter vivido aquilo tudo.

O teu amor era certamente benigno e paciente, e tudo deve ter suportado: talvez até o desespero do teu corpo.

És o homem branco da minha vida.
Sê-lo-ás sempre.





Coríntios 13:4-8 

"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará (...)

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